reunião em Santo Antonio do Paraiso -PR

 
Foi realizado no dia 13 de Julho deste ano a reunião na cidade de Santo António do Paraíso para discutir a possibilidade de estar implantando mais uma Associação de recuperação de Alcoolatras nesta cidade, esteve presente a atual administração do A.R.A de Congonhinhas, colaboradores, e também contamos com as ilustres presença de representantes do conselho tutelar de congonhinhas representado pela Senhora Deisy e os demais conselheiros da cidade de Santo António de Paraíso, a assistente social da cidade representando o poder publico Municipal e o Senhor Celio Correia (pastor Celio) que representou o Conselho da Comunidade de congonhinhas, a reunião realizou-se na sede do Crass e foi um sucesso pois notamos que há interesse real e um comprometimento em estar implantando esta associação que vem ajudar muitas pessoas que desejarem abandonarem o vicio do álcool, Parabéns a toda a sociedade de Santo António do Paraíso e já deixamos em anti mão que em breve estaremos ai de novo...
E deixamos aqui o convite a todos os leitores de nosso blog que queiram fazer nos uma visita nossas reuniões acontecem todas as quinta-feira as 20h 00 m no salão de catequese da igreja Nossa Senhora Aparecida no centro de Congonhinhas e para aqueles que desejarem estar implantando o A.R.A em sua cidade entre em contato atraves do email: jorge.tobias22@gmail.com  que entraremos em contato o mais rapido possivel.

O que é o alcoolismo?

     O alcoolismo é uma doença que se manifesta principalmente na maneira incontrolada da vítima a quem normalmente se dá o nome de alcoólatra ou alcoólico. É uma doença progressiva que, se não for detida, torna-se com o passar do tempo mais violenta, afastando suas vítimas do mundo normal e empurrando-as cada vez mais baixo num abismo que só tem duas saídas: a loucura ou a morte prematura. Além do mais, até o momento é considerada é uma doença incurável. Até que a medicina encontre a cura, uma vez que a pessoa se torne alcoólatra, sempre o será. Nem mesmo depois de anos de abstinência poderá voltar a beber normalmente. Se o fizer, logo estará bebendo mais do que nunca.
     Requer abstenção total do alcoólatra, e para que não volte a beber parece que requer também uma mudança na personalidade do dente.
     Cabe dizer quer não há necessidade de medo da bebida em si. A ciência médica já eliminou a bebida como a “causa do alcoolismo”. O mundo sabe, porque pode ver a todo o momento que os que bebem moderadamente não desequilibram suas vidas. Já o beber exagerado não dever ser tratado com a mesma indiferença. Mas, de qualquer forma, a doença do alcoolismo não está na garrafa. Está no homem.
 


     Qualquer pessoa poderá vir a ser alcoólatra. Todo o tipo de gente poderá cair vítima dessa doença que ataca indiscriminadamente parte das pessoas que bebem: homens e mulheres, ricos e pobres, analfabetos e intelectuais, brancos e negros, descrentes e religiosos, jovens e velhos, gente “boa” e gente “ruim”.
     Este fato parece sempre surpreender muita gente. Constantemente se ouvem frases como estas: “Ele não pode ser alcoólatra, veja quanto dinheiro ganha!” Ou então: “Ela não é alcoólatra. Teve uma boa infância, casou-se bem, tem três filhos. Não, Isso não pode ser possível!” Ou, no outro extremo: “Ele bebe de sem-vergonhice. Já não parou tantas vezes?Bebe porque não tem força de vontade ou não quer parar.”
     Todas essas frases vêm de suposições erradas e hoje desmentidas, embora sejam mantidas, consciente ou inconscientemente, pela grande maioria da população. Baseiam-se na idéia totalmente falsa de que o alcoólatra é aquele que está caído na sarjeta (mendigos), e que ali não estariam se tivessem “força de vontade”. Essas ficções morrem muito devagar. As pessoas encontram dificuldades em aceitar que também podem ser alcoólatras a esposa ou marido, o presidente do banco, o padre ou pastor, o político famoso ou o próprio psiquiatra que tratou do seu amigo. O fato é que a doença ataca a seres humanos, e não a certos grupos ou classes sociais.
     O Alcoólatra e notavelmente sensível. Mas, para ele, esta sensibilidade não é uma característica saudável e construtiva. Em vez de ampliar seus horizontes e aumentar sua capacidade criativa, como a sensibilidade faz em pessoas saudáveis, ela limita os horizontes do alcoólatra, virando-o para dentro, onde escapa do mundo que não o compreende.
·        “Alcoólatra é uma pessoa cuja maneira de beber causa um CONTÍNUO E CRESCENTE conflito em todos os aspectos da sua vida”
     A lógica por detrás dessa definição é tão simples como a própria definição. Se o ato de beber trouxesse problemas na vida de uma pessoa normal, ou ela procuraria beber menos, ou desistiria totalmente da bebida. Para o bebedor normal, isto não apresentaria dificuldade alguma.
     Porém, se o bebedor for alcoólatra, poderá reconhecer a solução óbvia e, inclusive, estar convencido de que irá diminuir ou desistir. Porém, jamais o fará por muito tempo, porque não o poderá fazer. A própria doença lhe tira a capacidade de controlar-se. Desistirá totalmente da bebida com freqüência, e pensará que isto prova que não é alcoólatra. Mas acabará sempre voltando a beber, provando justamente o contrário. O problema para o alcoólatra não é parar de beber, é não voltar a beber.
     Ameaçar um alcoólatra, apelar para o seu bom senso, implorar-lhe a usar sua “força de vontade” é ridículo, como seria ridículo dizer a um epilético para que deva usar sua força de vontade para evitar futuros ataques.
 


     Como alerta, este artigo poderá ser útil. Porém, sugere-se muita cautela e paciência, pois é extremamente difícil diagnosticar o alcoolismo. Dizem que é a única doença em que somente o paciente poderá estar certo do diagnóstico. Os próprios membros de Alcoólicos Anônimos sempre aguardam que o alcoólatra se defina. Especialmente porque não adianta tentar convencer um alcoólatra de largar a bebida até que ele mesmo reconheça sua incapacidade perante o álcool.
     Se desconfiar que você mesmo(a) possa ser um(a) alcoólatra, existe uma maneira quase infalível de se testar. Não tente parar de beber por certa temporada, pois isso não provará nada. Como já foi mencionado, até os alcoólatras mais avançados conseguem se abster da bebida, às vezes até por tempo considerável.
     O teste é o seguinte:
·        Durante pelo menos três meses, tente beber diariamente um número fixo de bebidas alcoólicas que não varie de um dia para o outro e que não seja mais de três. É preciso beber o mesmo número de bebidas todos os dias durante todo o período de teste, digamos, duas bebidas por dia.
·        Não deverá exceder essa quantidade sob hipótese alguma, insto inclui festas, funerais, ganhar na loteria, mortes súbitas na família, promoções ou perda do emprego, encontros com velhos amigos a quem não via a muito tempo etc.. Se permitir uma só exceção, você não passou no teste.
     O teste é tão fácil para os não alcoólatras como seria para um alcoólatra fazê-lo com refrigerante. Porém, raramente um alcoólatra o conseguirá fazer, ainda que a bebida escolhida seja apenas duas latinhas de cerveja por dia.
 
 Quais os sintomas do alcoolismo?
FASE INICIAL (Que dura aproximadamente 10 a 15 anos)
     Começa bebendo socialmente. Mais tarde bebe habitualmente. Então passa a beber descontroladamente, e faz muitas promessas aos outros e a si mesmo(a): “Da próxima vez me controlarei.” Engana-se constantemente com as palavras: “Bebo quando quero e paro quando quero.” Começa a mentir, minimizando o número de “tragos” que ingeriu. Bebe antes de ir para uma festa na qual sabe que haverá bebida. Começa a sentir necessidade de beber em horários determinados: Antes das refeições, após o trabalho, durante um evento qualquer, seja um jogo de futebol, uma reunião ou até em um velório. Bebe para aliviar o cansaço: “Foi um dia de morte no escritório.” Bebe para superar seu nervosismo: “Preciso tomar um pouco de coragem.” Bebe para acabar com sua depressão: “Vamos levantar o espírito.” São muitas as desculpas. Experimenta os primeiros “apagamentos” (esquece o que fez durante a bebedeira).
 
FASE INTERMEDIÁRIA (Que dura aproximadamente 5 anos)
     Continuam, em forma agravada, os sintomas iniciais. Mente a toda hora: para esconder o fato de que sua maneira de beber é exagerada; para evitar as críticas; para tentar convencer-se de que domina o álcool; para salvar seu valor ou seu emprego. Passa a beber onde não o conhecem, para que ninguém o fiscalize. Perde a fome e come irregularmente. Costuma chegar em casa “alto”, ou tarde – ou ambos. Bebe por qualquer motivo: Num dia de chuva (para esquentar); num dia de calor (para refrescar); por perder um grande negócio; por ganhar um grande negócio; para esquecer ou para comemorar.
     Anda sempre nervoso, agitado e deprimido, e sempre culpando os outros pelo seu estado. Bebe justamente quando não devia como, por exemplo, antes de uma entrevista importante. E começam as paradas, desistindo completamente da bebida por períodos de semanas, meses e até anos. Porém, ao melhorar a situação, acaba sempre voltando à bebida. E, em breve, estará bebendo mais do que nunca.
 
FASE FINAL (Que termina na loucura, na morte ou no desejo sincero de se recuperar)
     Sua vida se tornou intolerável com a bebida, e impossível sem ela. Bebe para viver e vive para beber. Geralmente não se lembra do que aconteceu na noite anterior. As bebedeiras aumentam em freqüência, intensidade e duração. Começam as internações em hospitais e sanatórios, “para tratar dos nervos”. Ao sair, desintoxicado, entra no primeiro botequim para tomar uma só, e na mesma noite chega em casa totalmente bêbado. Perde o emprego e não consegue outro. Passa a depender totalmente da família que, por ignorância, tenta encobrir o caso, evitando que o alcoólatra sofra asa conseqüências de suas bebedeiras. Com o resultado de que, não tendo motivos para parar, ele segue bebendo. Os amigos o abandonam. Torna-se rebelde e agressivo, sobretudo com as pessoas das quais mais depende. Perde totalmente o sentido de responsabilidade. Em casa, chora facilmente. Mas, no botequim, sob o efeito do álcool, torna-se um verdadeiro professor de todas as disciplinas, e amigo íntimo das maiores autoridades da cidade, do país e do mundo.
 
As fases progressivas da doença 
PORQUE O ALCOÓLATRA BEBE?
     Durante os primeiros anos, a maioria dos alcoólatras (toda a regra tem suas exceções) mostra uma capacidade crescente de beber. Apesar das quantidades que ingere, não gagueja, não perde o equilíbrio, não fica tonto e não tem ressacas. Porém, os “apagamentos” podem começar nesta fase. Os outros não notam, pois o comportamento do alcoólatra é normal. Contudo, no dia seguinte, ele reconhece que certos acontecimentos da noite anterior desapareceram inteiramente de sua consciência, a partir de alguma hora.
     Depende do álcool para fazer por ele o que as pessoas normais fazem por si mesmas. Existe uma tendência para beber em fez de enfrentar uma situação. O alcoólatra freqüentemente reconhece que não deve beber numa hora ou num lugar determinado. Porém, não consegue superar a compulsão de tomar “uma só”. E, depois dessa, não tem mais controle. A bebedeira que segue lhe traz sentimentos de incapacidade, de inferioridade, de “não prestar”.
 
     Bebe mais rápido e em maiores quantidades que os outros, muitas vezes escondido. Começa a sofrer ressacas dolorosas que se distinguem das ressacas dos não alcoólatras por serem acompanhadas pelo remorso mental, nojo de si mesmo(a) e fortes ataques de tremedeiras. Os “apagamentos” agora são freqüentes. Agora, acorda de manhã tremendo, e precisa de álcool (ou qualquer outro sedativo) para acalmá-lo. Se tomar calmantes enquanto seguir bebendo, colocará sua vida em perigo, pois esta combinação é, freqüentemente fatal.
     O Alcoólatra acha que não funciona bem sem uns “golezinhos”. A vergonha que sente faz com que não queira, contudo, que ninguém toque no assunto das bebidas dele. Quanto mais inferior se sentir, mais se utiliza das armas da arrogância, grandiosidade e agressividade. Sentindo-se isolado, procura o convívio de pessoas que bebem com ele. Pensa que são as únicas pessoas que o compreendem, e não está longe da verdade. Alias, esta é uma das chaves do êxito de Alcoólicos Anônimos.
 
     Agora existe a necessidade imperiosa de conseguir e manter certa quantidade de álcool no corpo o tempo todo. As ressacas, que ocorrem cada vez que o alcoólatra acorda, são sempre apagadas por mais bebida. O doente começa a ver “coisas” e ouvir sons inexistentes. O colapso físico está se aproximando. Suas tremedeiras são violentas, não lhe permitindo levantar o primeiro como do dia à boca com uma só mão. Quase não se alimenta mais, nem se banha. Uma mudança brusca na quantidade de álcool no corpo pode causar o “Delírium Tremens”, um estado físico muito perigoso que requer a atenção médica imediata.
     Convencido de ele não tem mais condições de controlar-se, se entrega totalmente à bebida como coisa inevitável. São extremos seus sentimentos de vergonha, degradação, isolamento e auto-piedade. Pensa constantemente no suicídio, mas gostaria de morrer bêbado ou inconsciente, sem passar por dor. É difícil convencê-lo de que poderia voltar a uma vida feliz, pois ha muito tempo que não sentiu a felicidade nos seus períodos de sobriedade.

 
Bibliografia:
Tradução livre do folheto "How To An Alcoholic", publicado pelo National




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